Pranto

 Chorei até 

Meus olhos sangrarem

Chorei até 

Meus punhos não me aguentarem 

Até meu corpo 

Ficar sem fôlego

Chorei com uma dor insuportável

A morte de um pequeno

E muito amado

Chorei e solucei 

Por aquele que 

Não pude conhecer 

Chorei pelo meu bebê

Que não teve forças

Para sobreviver


Poema de Eliza Menezes


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