Gaia
Eu corro ao encontro dos teus lábios
E toda perdição me leva a esquecer
O que me afligiu
Me desespero quando vejo
Meus filhos sangrando
Com sua seiva divina escorrendo
Sem nada poder brotar
Vejo sua beleza refletida
No espelho d'água
E você que estava sorrindo
Por dentro chorava
Calma, calma menina da mata
Que um dia isso tudo vai passar
Poema de Eliza Menezes
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