Confusão
Não sei porque te escrevo
Pois quando escrevo
Eu choro
Mas no fundo
Eu bem desconheço
Tudo que faço agora
Não sei também porque choro
Se na verdade eu nada perdi
E isso me faz rir agora
Porque o que é meu
Nunca saiu daqui
E você que hoje vai embora
Na verdade nunca esteve aqui
Por mais triste que pareça agora
Essa verdade é a que me faz rir
Como pude amar tanto assim
Alguém que no fundo nunca existiu
E se existiu porque
Não me trouxe amor
E sim fez-me ver que a dor
É a única coisa que me restou
Poema de Eliza Menezes
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