Musa
Ter-te nua
Em meus braços,
Sinônimo de prazer e agonia
Saber que te tenho,
Mas que não és só minha.
Divido-te com todos aqueles
Que passaram
Tolos!
Não souberam extrair de ti
O que em teu seio é guardado.
Escondido entre panos e enganos,
Encontrei a mais bela mulher,
Recitando aos prantos
Lindos encantos.
Encontrei ali,
E me perdi em seus delírios.
Hoje pergunto-me, e eu,
Quem era antes do
Canto suave desta Musa?
Não sei!
Mas hoje sou,
Decifre-me se puder.
Poema de Eliza Menezes
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