Nyx
A negra Nyx vem aos poucos
De uma negritude tão bela
Trazendo em si a beleza da fera
A fera ferida por negras mãos
De uma enegrada mão pesada
Mãos que não abraçam
Bocas que não beijam
Olhos que não se encaram
Não mais se apaixonam
Não mais se amam
A Aurora raia sombria
De uma sombria luz reluzente
Trazendo em si a Tristeza do dia
Depois de uma noite fria
Do frio que feriu a fera
Numa estranha casa vazia
Num vazio assombroso
Num assombro um arrepio
O arrepio de um rosto
De um rosto sombrio
Poema de Eliza Menezes
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