Essa dor tem nome
Essa dor que me persegue
As vezes é tão forte que
Quase não aguento
Mas quando ela me abandona
Sinto-me nua e desprotegida
Ela é quente
Me aquece do frio do inverno
Quando não estás aqui
Essa dor é amiga
Das antigas
Vira e revira
Mas não sai de mim
Corre quando você chega
Mas há quanto tempo
Você não está por perto?
Cada vez mais
Ela se achega
Me aquece
E me convence
A não manda-la embora
Essa dor, ninguém vê
Do lado de fora
Mas aqui dentro arde
E eu a chamo de
Saudade.
Poema de Eliza Menezes
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