Alma
Era como se um trovão gritasse meu nome,
Pelo menos foi a impressão que tive ao ouvi-lo me chamar.
Sua voz era grave, combinava com suas feições fortes,
Mas em nada acordava com a suavidade de seus olhos.
As palavras que fluíam de seus lábios rosados também eram suaves e meigas.
Ela o amava,
E não permitiria que ninguém fizesse qualquer coisa que o desagradasse.
Ele sentia medo de estar ali.
Mas isso logo passaria quando ele visse que, os que ali estavam amedrontavam-se quando olhavam ao espelho, pois não viam sua própria alma.
Ninguém possuía alma tal qual a dele.
E disso ela sabia.
Poema de Eliza Menezes
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