Hélios

Ele bateu na porta

Não abri

De repente a janela se abre

E ele entra

Sem pedir licença

Como alguém que acorda sua amada

Sutilmente me fez levantar

Saí para me encontrar como ele

Deitei-me nas suas terras

Bebi seu néctar

Comi de seus manjares

Embriaguei-me de seu sorriso

Vi lágrimas escorrem dos seus olhos

Enxuguei-as

Voltamos a nos divertir

Até que às seis

Ele foi embora


Poema de Eliza Menezes


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